sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Oxum Opara - Pingente Oxum Opara - Pingente Candomble


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Opará, também chamada de Apará, assim como todas as Iyagbás, também é uma divindade das águas, é confundida como uma qualidade de Oxum devido a similaridade dos cultos, mas na realidade se trata de uma divindade a parte. Opará nasce da união de Xangô com Obá, é uma divindade muito perigosa.

A maternidade que é umas das marcas de Oxum não existe em Opará. Era Oxum quem se encarregava de cuidar da prole do Deus das Tempestades, enquanto ele guerreava. o caso de Opará ocorreu o mesmo, ela foi criada por Oxum, já que Obá, assim como Oyá Iansã, acompanhava Xangô em suas contendas. 

Opará herda o temperamento e a agressividade natural de Obá e a malícia e a vaidade de Oxum. Tornando-se assim a mais quente e agressiva de todas as Iyagbás superando até mesmo a própria mãe, Opará é a divindade feminina equivalente a Exú. É uma Deusa da Guerra, indomável, uma poderosa amazona que une força e vaidade, rege os ventos da noite, a umidade do ar e as águas puras que se intercalam entre abundância e escassez absoluta, seu fundamento maior é quando o Raio(Xangô) toca as Águas(Obá). 

Opará é impiedosa, arrogante e de carácter punitivo, mas apesar das desavenças entre Oxum e Obá, é muito próxima de Obá bem como de Oxum, de quem recebeu o Espelho de Ikú ( uma espécie de espelho encantado que traz a morte para que o olhar). Asim como os pais Opará possui forte ligação com a morte e, assim como Oxum, possui ligação com as Eleyés. A união de Xangô e Obá

Transcorre um culto nos arredores da cidade, é eleko. Uma sociedade restrita, onde apenas mulheres realizam o culto. Que possui como matriarca a temida Obá, a fundadora desta sociedade que cultua a ancestralidade feminina individual.

Nem um homem poderia sequer assistir o ritual do segredo, sendo punido por Obá com sua própria vida.

Certo dia, em uma das noites de culto, Xangô caminhava alegremente e dançava ao som do batá. Quando percebe, ao longe um aglomerado de mulheres, realizando uma cerimônia sob as ordens da enérgica Obá.

Xangô era muito curioso e não se conteve aproximando-se da cena, ficando a espreita.

Xangô encantou-se com a rara beleza de Obá, que apesar de não ser tão jovem era a mais bela mulher que ele já vira. No momento de distração, Xangô foi percebido e cercado pelas mulheres, foi levado a presença da grande deusa, que lhe falou o preço que haveria de pagar por sua audácia em violar o culto sagrado de Elekó. Mas a própria Obá que encantou-se com a inigualável beleza de Xangô apaixonando-se de imediato, relutou em aplicar a sentença de morte e usou de sua supremacia no culto para ditar nova regras, dando nova chance a Xangô: "Todo homem, que violar o culto, se for do agrado, da senhora do culto, deverá unir-se a ela como marido ou aceitar a pena de morte"

Xangô não pensou duas vezes, seria poupado da sentença e ainda sim possuiria a grande deusa por quem havia se apaixonado. A cerimônia de união de Xangô e Obá foi realizada dentro dos limites de Elekó. Foi o inicio de uma grande paixão, nunca se viu tanto amor.

A deusa guerreira e justiceira que pune os homens que maltratam as mulheres, descobriu um sentimento novo por um homem além do ódio. Descobriu todo o amor que um homem pode dar. A grande rainha de Elekó, a rainha de Xangô aprendeu a amar e ser amada.

Nasce, dessa grande paixão, uma criança, uma menina, nasce Opará, nasce a mais bela, justiceira e feroz guerreira. Herdou o melhor do pai e da mãe e prosseguiu com o culto.

fonte do texto:  maria bessem blogspot

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